segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pentecostes


Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "qüinquagésimo dia".

No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino. Quem é o Espírito Santo?

O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).

Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

terça-feira, 18 de maio de 2010

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

Para aqueles que não acreditam em Deus, todas as explicações são ineficientes, para quem acredita em Deus não são necessárias explicações. “O justo vive pela fé” (Romanos 1,17). O cientista alemão Albert Einstein disse: “A ciência sem a religião é paralítica. A religião sem a ciência é cega”. E o Papa João Paulo II afirmou: “A ciência pode purificar religião do erro e da superstição. A religião pode purificar a ciência da idolatria e do falso absolutismo”. Dentro desse contexto, explica o físico americano Freeman Dyson: “Ciência e religião são duas janelas por onde as pessoas perscrutam a imensidão do Universo”. “O Universo teve começo, mas o que os cientistas não conseguem responder é o porquê. A resposta é Deus”. “Para mim, a Bíblia é um livro inspirado em Deus, que ensina a verdade. Tem de haver uma inteligência por trás da complexidade da vida”, afirma Ken Tanaka, geólogo planetário do Serviço de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sem Dualismo e Nenhuma Concorrência


Sobre o pensamento dominante na doutrina mariana, o Concílio Vaticano II explica a dignidade e a eficácia de Cristo como único mediador. Nenhuma criatura, de fato pode ser comparada com o Verbo Encarnado, no entanto a única mediação do Redentor não exclui, mais suscita nas criaturas uma diversa cooperação participada por uma única fonte. E esta função subordinada de Maria, a Igreja não hesita em reconhecê-la abertamente, continuamente a experimenta e recomenda ao amor dos fiéis para que sejam mais intimamente unidos com o Salvador.
 A precisão feita pelo concílio significa que entre Cristo e Maria não existe nenhum dualismo e nenhuma concorrência, mais reina plena harmonia. Maria é toda relacionada a Cristo. Mas nesta total dependência na total comunhão, não se deve ver uma condição de inferioridade da mulher diante do homem, mas sim a suprema realização de Maria, simples mulher, em Cristo, Filho de Deus feito homem, já que somente Ele pode dar sentido e valor a toda criatura humana, seja do sexo masculino ou feminino.
Uma contribuição de complementaridade
Depois de ter afirmado a associação ativa de Maria a Cristo, perguntamo-nos agora como se poderia configurar contribuição especifica de Maria na obra do Salvador. Não hesitamos em defini-la como contribuição de complementaridade: “na obra da salvação a cooperação de Maria com Cristo se exercita sob a marca da complementaridade. Maria não é um segundo Cristo... Ela existe enquanto diferente dele e complementar. Ela dá uma contribuição especificamente feminina e revela o papel indispensável da mulher para plenitude humana da obra da salvação” (J. Galot)
Frei Luiz Faccenda - OFM