“Antes de tudo, sabei isto: que nenhuma profecia da Escritura resulta
de uma interpretação particular, pois que a profecia jamais veio por
vontade humana, mas homens, impelidos pelo Espírito Santo, falaram da
parte de Deus” (2 Pedro 1,20,21).
Diz o Catecismo da Igreja Católica: “Deus é o
autor da Sagrada Escritura. As coisas divinamente reveladas, que se
encerram por escritos e se manifestam na Sagrada Escritura, foram
consignados por inspiração do Espírito Santo” (nº. 105).
A Bíblia é o verdadeiro livro de profecias confiáveis e cumpridas.
Uma prova, citada por muitos, é fato inacreditável de que a Bíblia,
apesar de ter sido escrita por cerca de 40 autores diferentes durante
um período de 1500 anos, apresenta uma mensagem contínua, integrada e
relevante para todas as eras.
Alguém já chegou a definir a profecia bíblica como a “história escrita
antecipadamente”. A Bíblia contém mais profecias do que qualquer outro
livro ou religião da face da Terra. O Dr. John Walvoord, em sua obra
clássica The Prophecy Knowledge Handbook, alista com muita
propriedade mais de mil profecias distintas e, em seguida, esclarece que
mais de 500 delas já se cumpriram!
O escritor americano, teólogo e um dos editores da Bíblia de Estudo
Profética Tim LaHaye escreve: “Há milhões que podem dar testemunho de
que a origem da Bíblia é divina, porque só Deus pode escrever a
história antecipadamente, através da profecia bíblica, e fazer com que
tudo se cumpra ao longo do tempo. O cumprimento profético comprova a
existência de Deus e a veracidade da Sua Palavra” (2).
Os críticos questionavam a existência de Pôncio Pilatos, o governador
romano na Judéia que ordenou a execução de Jesus Cristo. (Mateus 27,
1.22-24), mas, em 1961, perto da cidade israelita de Cesaréia,
descobriu-se uma pedra que menciona o nome e o cargo de Pilatos.
Com relação à exatidão histórica da Bíblia, a revista U.S. News
& World Report de 25 de outubro de 1999, disse: “De
maneiras notáveis, a arqueologia moderna tem confirmado o fundo
histórico do Velho e do Novo Testamento – apoiando relatos-chave da
história dos patriarcas de Israel, do Êxodo, da monarquia davídica e da
vida e época de Jesus.” Embora a fé na Bíblia não dependa de
descobertas arqueológicas, essa exatidão histórica é o que se espera de
um livro inspirado por Deus.