O homem

“Foi criado à imagem e semelhança de Deus” (Gênesis 1,26).
Foi dotado de tamanha sabedoria para administrar as coisas criadas (Gênesis 1,26-28) O Senhor criou o ser humano com um conhecimento nato sobre Ele. “Deus pôs a eternidade em seu coração, ou seja, o conjunto do tempo” (Eclesiastes 3,11). “Compreendi que tudo o que Deus faz é para sempre” (Eclesiastes 3,14). O ser humano foi criado para adorar e louvar o Senhor Deus eternamente. “Porquanto Deus, que disse: do meio das trevas brilhe a luz! Foi ele mesmo que reluziu em nossos corações, para fazer brilhar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo” (2 Coríntios 4,6). O ser humano tem tanta sede, ânsia de adorar que, por ignorância, não encontrando o Deus verdadeiro, fabrica deuses para preencher o seu coração de adorador. O notável psiquiatra suíço Carl Gustav Jung se referiu a esse desejo humano de adorar uma força superior, quando escreveu em seu livro The Undiscovered Self (O Eu e o Inconsciente), “que essa manifestação pode ser observada em toda a história da humanidade”. O senso religioso é inato no gênero humano como é intrínseco na sua natureza a dimensão do seu caráter e comportamento social e espiritual. O cientista neurologista Dr. Richard Restak afirma: “O cérebro humano tem a capacidade de recuar no passado, examinar a sua própria atuação e, assim, conseguir certo grau de transcendência. De fato, a nossa capacidade de reescrever o nosso próprio roteiro e de nos redefinir no mundo é o que nos distingue de todas as outras criaturas no mundo”.